Mais de 100 artistas do mundo todo vão ocupar o Ibirapuera entre setembro de 2025 e janeiro de 2026.
Nem todo viandante anda estradas. Às vezes, segue rios, mares e ventos. A 36ª Bienal de São Paulo — com curadoria de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e um time diverso de cocuradores — chega com o compromisso de escutar, cruzar fronteiras e celebrar a humanidade como prática em movimento.
Inspirada no poema de Conceição Evaristo e nas rotas migratórias das aves, a edição reúne mais de 100 artistas de diversas geografias, linguagens e cosmologias. Os nomes vão de Maria Auxiliadora a Maxwell Alexandre, de Forensic Architecture a Aislan Pankararu, e ocupam o Pavilhão da Bienal entre 6 de setembro de 2025 e 11 de janeiro de 2026, com entrada gratuita.

A proposta da Bienal deste ano é menos sobre destinos e mais sobre travessias. A expografia desenhada como estuário — fluida, sensorial, em constante reinvenção — reforça esse convite ao encontro, à escuta e ao deslocamento.
Seja pela oralidade, pela performance, pelos rios ou pelas ruínas, os artistas presentes questionam o que nos une quando tudo parece nos separar. A água — metáfora viva da edição — conecta práticas, saberes e territórios. E lembra que os pássaros ainda voam sem passaportes. A arte, também.
📍36ª Bienal de São Paulo
📅 6 set 2025 – 11 jan 2026
📍 Pavilhão Ciccillo Matarazzo – Parque Ibirapuera (SP)
🎟 Entrada gratuita